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91% das grandes marcas têm presença em lojas de aplicativos móveis

Número de aplicativos baixados aumenta expressivamente

O intenso uso de celulares e aplicativos móveis pelas pessoas já chama de maneira bastante intensa a atenção das empresas/marcas, que apostam em apps para aumentar a visibilidade e ampliar o relacionamento com o cliente. Estudo realizado pela Distimo mostrou que 91% das maiores marcas globais – as 100 maiores segundo a Interbrand  –  já contavam com apps em pelo menos uma das lojas de aplicativos móveis mais relevantes, sendo estas a App Store (Apple), Android Market (Google), Nokia Ovi Store, BlackBerry App World, Windows Phone 7 Marketplace e Amazon Appstore.

Um dado interessante é que a grande maioria não pretende angariar receitas com tal estratégia de aplicativos móveis, mas a enxergam principalmente como uma forma de aumentar a visibilidade da marca e manter relacionamento com os clientes. Somente 27% das marcas citaram que pretendem levantar dinheiro com seus apps. Assim como nas redes sociais, a questão do relacionamento e visibilidade tem que ser o objetivo principal de tais estratégias.

Ao fim de setembro, essas maiores marcas/empresas tinham conjuntamente 2.343 apps publicados nas lojas de aplicativos, número 43,6% superior na comparação com os 1.631 de março deste ano. Além disso, representa mais que o dobro dos 1.091 de setembro de 2010. Cada marca tem, em média, com 24 aplicativos móveis.

Como esperado, a Apple é o principal canal para as companhias publicarem seus aplicativos, sendo que a  App Store para a iPhone é a loja mais utilizada pelas maiores marcas, seguida pela App Store para iPad. Depois delas vêm, nesta ordem, Android Market, BlackBerry App World, Amazon Appstore e Windows Phone 7 Marketplace.

Em 2015, metade das vendas pela web das empresas virão de mídias sociais e apps móveis

Lançar mão de estratégias de mobile commerce ou social commerce pode representar um importante canal alternativo de venda para as empresas. Inicialmente, tais planos podem ser considerados bastante inovadores no Brasil. Mas em um futuro próximo, essas iniciativas estarão totalmente integradas às estratégias comerciais de boa parte das companhias que mantêm vendas pela internet. Portanto, estudar o meio a partir de agora passa a ser importante para se adquirir conhecimento e aprendizado.

Um dado que aponta a importância do social commerce e mobile commerce foi mostrado pelo Gartner. Estudo da consultoria prevê que em 2015, 50% das vendas das empresas feitas pela internet serão provenientes de mídias sociais e aplicativos móveis. O Gartner observou que à medida que o número de celulares e smartphones for superando o de PCs, os consumidores passarão cada vez mais a utilizar navegadores de web e aplicativos móveis como as principais ferramentas de interação com as empresas.

Suprir essa demanda dos consumidores será muito importante para as companhias que vendem pela web. Portanto, no futuro tais empresas precisarão ter soluções de social e mobile commerce para oferecerem aos seus clientes canais além dos tradicionais. Essa demanda de compra por meio de aplicativos móveis e redes sociais é puxada pelo exponencial crescimento das mídias sociais e dos smartphones, avanços que tendem a se manter acelerados nos próximos anos.

Uma empresa que adotou social commerce no Brasil e pode ser estudada como exemplo para os demais entrantes é a varejista Magazine Luiza, que criou sua prória estratégia de venda pelas redes sociais. Batizada de Magazine Você, a loja virtual terá presença no Facebook e Orkut.

O modelo é que chama atenção. Cada usuário poderá criar sua própria loja virtual, com uma determinada lista de produtos, e sair vendendo estes pelo Facebook e Orkut. Os vendedores virtuais, ou consultores de vendas, receberão uma comissão por cada produto comercializado. O modelo é parecido com a venda de porta em porta muito utilizada pela Natura e Avon, com suas redes de consultoras de venda. Entretanto, como é no meio virtual, pode ser considerada venda clique a clique.

O Magazine Você está em fase beta no momento e a criação da loja virtual é permitida apenas para funcionários e parentes de funcionários. Num futuro breve, a expectativa é que isso seja estendido a mais usuários. Resta saber sobre os resultados obtidos pela empresa com tal iniciativa.